CAPÍTULO 12
ALINE SMITH
Levanto a cabeça quando ouço o som da porta sendo aberta, não faço ideia de que horas são, apenas sei que estou aqui neste quarto escuro muito mais tempo que a minha cabeça poderia contar.
Talvez duas horas?
Não.
As sensações negativas e os tremores ainda não pararam, não poderia ter passado tanto tempo assim e eu não perceba essa diferença. Olha o que o medo faz, provoca imaginações que não poderia imaginar.
- Eu sinto muito, juro que não estava tentando fugir.
Digo em lágrimas, Alessandre joga o envelope de dinheiro que era para estar neste momento em Colorado.
Merda, porque ele sempre descobre tudo?
- Este dinheiro, quem ia receber?
Ele questiona brevemente.
- Minha mãe, quando saímos do colorado em direção a caribe com o meu pai, minha mãe estava sem dinheiro para pagar as contas, ela sempre foi batalhadora e limpa casas para colocar comida na mesa, diferente do meu pai que nunca fez nada na vida.
Respondo sua questão o mais rápido que eu posso, ele suspira