Carioca
Com o carregamento tava tudo certo, metal dos melhores, qualidade que muito policial nunca teve nem a chance de pegar na mão. Se alguém quiser peitar vai enfrentar artilharia pesada.
Meu telefone toca, número privado. Não atendo.
Insistiu, atendo na retranca.
— Fala tu!
— Tá feliz Carioca, com sua princesa e essa vidinha de conto de fadas? Logo tua festa acaba! — falou e gargalhou. Era voz de homem e nem tive tempo de responder, desligou na minha cara. Certeza que era o Barreto.
Será que porrä não vai acabar nunca?
Preciso resolver isso e ficar um passo a frente dele.
O churrasco na casa do Japah tava maneiro, mas as picas pra resolver nunca terminam. Sábado é dia de baile e eu não aceito nada errado, afinal, em dia de baile o faturamento é alto.
E nesse baile vai estar todo mundo reunido, até o PH vem. Falei pra ele trazer a atual fiel dele, mas ele é putão e já falou quem vem sozinho.
E por falar em putão, o Turco tá pegando mais mulher do que jogador de futebol em comemor