Celine
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Dei uma joelhada nas bolas dele com muita força, e ele se afastou de mim imediatamente, se contorcendo de dor.
Abri a porta do meu carro, o liguei e fui embora, escutando os berros dele.
— Sua escrota desgraçada, você me paga Celine.
— Com certeza vai precisar de gelo, falei rindo no carro, olhando pelo retrovisor.
Fui pra casa mais aliviada, eu sabia que a melhor forma de recuperar o meu equilíbrio, era me manter bem afastada dele.
Quando cheguei em casa, os meus pais já haviam chegado de viagem.
— Oi, meu amor, como você está?
Perguntou depositando um beijo na minha testa.
— Estou bem, eu já estava com saudades, cadê a mãe?
— Foi tomar um banho, chegamos a pouco tempo.
— E conseguiram resolver o problema que tinham pra resolver?
— Sim, quando foi que não conseguimos resolver? Perguntou rindo.
— Vocês não vão me falar do que se trata?
— Não, é sigiloso.
Fiz uma cara de desagrado, mas entendi.
Fui até o quarto dos meus pais e chamei pela minha mãe.
— Estou aqui no banhei