No almoço, como o combinado em seu escritório, Adriano iniciou o processo para mostrarem a Joana o erro que cometia. O primeiro passo foi fazer com que Bruno ocupasse a cadeira ao lado da jovem, de modo que pudesse ter acesso a Joana durante o almoço.
A conversa seguia tensa, com a falta de seu sogro e o silêncio de sua sogra.
Sentada a direita do filho, Kassandra falava apenas o necessário, o olhar se movendo para Maximiliano mais do que desejaria, sentado do outro lado de Joana. A presença dele a perturbava com recordações dolorosas.
“Só de olhá-lo sinto raiva”, amargou vendo no jovem os traços do falecido pai dele.
Como se ouvisse os pensamentos da eterna viúva, Maximiliano a encarou, forçando-a a desviar o olhar.
— Que tal visitarmos a capital, mamãe? Ouvi que tem peças teatrais ótimas em cartaz, algumas que sei que gosta — Adriano sugeriu jovial, querendo manter o clima na mesa descontraído.
— Agradeço. Quem sabe no futuro — respondeu com o olhar baixo.
Aproveitando o tema,