Após o término da festa no bar Crista do Mar, depois dos amigos se dispersarem e acompanhar Joana até a casa dos pais, Maximiliano voltou ao bar e tomou banho no único banheiro com chuveiro, se trocando ali mesmo antes de seguir para o quarto que ocupava.
Jogando a toalha sobre o ombro, observou a jovem sentada em frente à porta, com as pernas junto ao corpo e os braços ocultando seu rosto, com irritação. Aproximou-se, agachou e a tocou no braço.
— Margô!
Ela ergueu o rosto. Pelo inchaço e vermelhidão dos olhos estava evidente que esteve chorando.
— O que faz aqui?
— Preciso falar com você. É importante.
Maximiliano olha para ela com aborrecimento, mas concorda por receio que ela passasse a noite inteira ali se recusasse.
— Claro! Vamos lá pra baixo.
— Pode ser no seu quarto.
— Lá embaixo ou nada de conversas — impôs com o semblante fechado, deixando óbvio que nem a conversa propriamente dita ele queria ter.
Não vendo opção, o seguiu até o piso inferior. Não havia mais música preenche