Cansado, com uma forte dor de cabeça, Adriano permaneceu em seu quarto mesmo quando sua mãe o chamou para o café da manhã e depois para o almoço.
Arrependido da noite anterior, enviou uma mensagem pedindo desculpas para Joana, mas ela não respondeu. Ligou e ela recusou a chamada. Decidiu dar tempo para ela se acalmar antes de tentar uma nova aproximação.
— Filho, não pode passar o dia todo no quarto — Kassandra o repreendeu quando se negou a descer para o almoço.
— Estou sem fome.
— Tem de reagir, meu filho.
— Preciso falar com Joana, mas tenho medo que se recuse a me ver se for ao trabalho dela.
Kassandra fungou.
— Tire-a de sua cabeça — pediu com aborrecimento crescente, suas palavras seguintes atingindo Adriano. — Agradeça que ela não fez queixa do seu ataque, pelo menos não até agora.
Adriano se sentou.
— Isso deve significar que me ama e se importa comigo.
— Significa que, como todos dessa cidade, sabe que não permitiríamos que te processasse — Kassandra revidou.
Poupou