Assobios ecoaram no salão, todos os olhos se voltaram para a escada que levava a entrada do bar, por onde Joana descia de cabeça erguida, embora seus receosos olhos e sua palidez deixassem evidente o desconforto.
Atônico com a ousadia da noiva do Gonzalez, Beto ergueu-se e aproximou-se dela.
— Joana, o que faz aqui?
— Estou à procura do Max — ela respondeu puxando a barra da manga de sua blusa de frio. — Ele está aqui?
— Não! Saiu a mais de duas horas.
— Ah... — murmurou chegando à conclusão que ele saiu dali para bombardeá-la com acusações e depois sumiu. — Nós discutimos e achei que ele estaria aqui... Talvez esteja no Diablo...
Moveu-se para retornar e ir para o porto, mas Lucas a deteve.
— Nesse horário as ruas são perigosas.
— Não deveria nem ter vindo aqui. O capitão se irritará se souber que andou sozinha por essas ruas — Beto sinalizou e em busca de uma escapatória benéfica para todos questionou: — Telefonou pra ele?
— Ele não me atende — respondeu envergonhada.
— Co