POV: Aslin Ventura
Eu estava no jardim da residência Líbano, tomando chá com Verônica.
— Ai, amiga, esse lugar é tão sombrio e fantasmagórico… não sei como você teve coragem de vir morar aqui — ela disse de forma espirituosa, e eu apenas sorri.
— Esse lugar não tem nada de errado. Ele me traz paz — respondi, vendo Verônica levantar uma sobrancelha em sinal de reprovação.
— Como você pode dizer isso? Foi aqui que você viveu o pior dos seus pesadelos! Eu ainda não esqueci tudo o que aquele desgraçado do Alexander te fez passar dentro dessas paredes. Me diz, esses fantasmas do passado não te perturbam nem um pouco? — perguntou de repente, e minha xícara de chá, que eu levava até os lábios, ficou suspensa no ar.
— Não vou mentir. Às vezes, sim… eles me perturbam. Mas nem tanto. Foi neste lugar que eu me tornei um pouco mais forte… onde consegui me livrar das minhas correntes e ser livre — falei, enquanto olhava para a mansão.
— Bom… se é assim que você pensa, tudo bem. Mas eu não sei com