Tessa estava parada perto da janela com o olhar distante e um sorriso discreto enfeitando-lhe o rosto, os seus dedos brincavam distraidamente com os fios da cortina de crochê.
__ Tessa__ eu chamei com o cenho franzido, porém não obtive resposta.__ Tessa!
Gritei, atraindo finalmente à sua atenção.
__ Oi, desculpa, estava meio perdida.__ confessou o óbvio com um sorriso constragido.
__ Eu percebi. No que tanto pensa? Se é que posso saber.
Sento-me na cama e observo-a com atenção.
__ Eu estou pensando na minha atuação de domingo, não sei o que hei de cantar.
Ela senta-se do meu lado e repousa as mãos no colo.
__ Eu ainda não consigo acreditar que meu pai consentiu para que eu fosse.
Fito-a com um sorriso, mas arqueio levemente as sobrancelhas ao vê-la um pouco embaraçada e ruborizada. Dou de ombros e pergunto-lhe:
__E