Senti meu rosto esquentar, mas não recuei. Se ele queria me provocar, eu também sabia brincar desse jogo. E eu tinha uma arma melhor que a dele: eu era mulher. E homens... não rejeitavam mulheres. Ao menos... eu achava. Zadock era do tipo que me parecia estar fora da curva, pois sempre que eu esperava uma reação dele, era surpreendida com outra.
— Você não fica bem de terno preto. — provoquei, tentando quebrá-lo de algum jeito, enquanto andava em direção ao meu quarto, para me despedir da cama onde nunca consegui pregar os olhos e dormir.
Ele virou o rosto devagar, e eu quase pude jurar que um riso ameaçou nascer ali:
— É por isso que sempre escolho esta cor. — respondeu. — Para não chamar ainda mais a atenção das mulheres.
— A modéstia passou longe de você.
— Deveria aprender a ser assim. Ag