Sua voz era sinistra, como um trovão em uma noite gélida. Sua expressão era impassível e lentamente, mas firme, o macho tirou a minha mão de seu braço.
Seu olhar sobre mim era enigmático.
Engoli em seco, a faca brilhando com a luz do luar.
— Darius...— murmurei, mas o príncipe não se importou.
Encarei seus ombros musculosos e sua aura de violência sufocante.
A Luna Isis começou a implorar por misericórdia e aquilo atingiu profundamente o meu coração.
Não devia ter piedade dela, lembre-se do que ela fez a Nico. Nyra me lembrou.
Mas porque tudo sempre tinha que terminar em sangue? Por que todas essas coisas ao meu redor terminavam em violência e morte?
Estava tão cansada disso.
Contudo, mantive meu olhar erguido enquanto Darius se aproximava da Luna.
Ela tentou se levantar e correr, mas sua voz foi cortante ao dizer:
— Se tentar se mover, corto sua garganta, fêmea.
Os olhos de Isis se arregalaram, o terror estampado em seu rosto enquanto fitava a lâmina de prata.
Dois guerreiros segu