Suas palavras eram como vidro em meu coração, por que me faziam perceber que não importava o quanto eu tentasse, Darius deixaria meu irmão morrer na escravidão.
O que importava para o príncipe era minha segurança. E como eu podia odiá-lo quando eu via sua dor e sacrifício?
Eu não podia.
Eu não conseguia.
Mas Nico era minha responsabilidade, e mesmo que eu o amasse, mesmo que meu coração fosse do príncipe, eu tinha que lutar pelo meu irmão.
Não podia pensar em ficar segura.
Meus olhos começaram a arder e o nó em minha garganta era doloroso demais.
Seu toque em meu rosto era como fogo.
— Mary, venha comigo. Não há mais esperança aqui. — ele implorou.
Abri os olhos e vi seu rosto marcado pela dor.
Darius nunca me deixaria, o macho tampouco me ajudaria a resgatar meu irmão.
Meu coração batia de modo descompassado.
O macho inclinou o rosto em minha direção, seus lábios roçaram nos meus.
Eu arfei quando suas mãos envolveram minha cintura, puxando-me para ele.
Seu corpo quent