REECE
A porta da cela se abriu e o cheiro da minha companheira invadiu minhas narinas. Puta merda, como era divino! Agora eu entendia quando minha mãe dizia que eu entenderia a diferença entre o que eu sentia por Kath e o que eu sentia pela minha predestinada.
A diferença era gritante. Kath eu queria por perto, queria fazer feliz, mas também queria que pertencesse a mim, é esse último sentimento era o que prevalecia. Eu passei por cima da felicidade e do bem-estar — físico, emocional — dela, de maneira egoísta. Com aquela bruxa? Eu queria dar a minha vida para que ela fosse feliz. Possessividade, com certeza! Mas… eu queria flutuar até ela, orbitar ao redor dela. Fazer parte dela!
Ela fechou a porta e tinha os braços cruzados. Sua postura não era amigável. Ela queria comer meu fígado, sem dúvidas. Bom, ela poderia. Ela podia tudo!
— Você veio… — eu falei. As malditas algemas estavam acabando comigo! E eu não estava livre dos meus ferimentos. A bruxa maioral lá me estabilizou, mas n