Roberta:
— O que achou do que ela disse?-pergunta o Ernesto.
Estávamos fazendo anotações e pensando no caso.
— Só penso que o Vinícius falou que não era para confiar no Lauri, e agora, creio que se focássemos mais nele antes, poderíamos já ter concluído o caso.
— Não temos certeza disso, Rô.
— Mas ele sempre foi o mais óbvio.
— E, ao mesmo tempo, menos óbvio devido à saúde.
— Mas pensa agora, não é o álibi perfeito?. Ele pode incriminar e matar quem quiser, estando preso em casa por problemas de saúde, todos acham que ele é inofensivo, mas de dentro de casa, sem ninguém ver e saber, ele pode está mandando incriminar ou matar alguém.
— Sim, ninguém jamais iria pensar nele como mandante de um crime, ainda mais conhecendo os modos operandi dele.
— Exatamente. Mas vamos pensar, se ele quer incriminar e matar o Vinícius, pode ser que ganhe algo com isso.
— Ele ficaria como o maior produtor e vendedor de narcóticos.
— Mas temos mais produtores em nossa lista.
— Exceto se ele tenha se junta