Marcelo sacudiu a cabeça, meio descrente do que havia acontecido com ele. Olhando para baixo, passou a mão na parte da frente das calças.
— Não consegui me segurar e gozei. Na cueca. Que merda...
Marina deu uma sonora gargalhada e ele acabou rindo também.
— A culpa é sua, mulher.
Ela riu ainda mais.
Marcelo esperou que ela ajeitasse a blusa, arrumou o banco e deu a partida no carro.
Quando a deixou na porta de casa, o detetive avisou:
— Amanhã coloque uma blusa menos complicada, amor. Essa de hoje estava muito difícil de tirar. E nem pensar em usar calça comprida.
Marina ficou boquiaberta:
— Você tem muita coragem e muita cara de pau para falar isso!
Marcelo ignorou o protesto, e, com um sorrisinho provocativo a enlaçou pela cintura, unindo seus corpos num abraço caloroso. Inclinou a cabeça para que seus rostos ficassem ainda mais próximos e beijou-a suavemente. Marina esqueceu completamente a indignação que estava sentindo.
— Amanhã venho por volta das sete horas. Que tal comermos alg