A babá e o Magnata viúvo
A babá e o Magnata viúvo
Por: Julliany Soares
Uma decisão difícil...

"Daiana"

 Dizem que o amor cura tudo, mas não posso continuar a acreditar nisso, enquanto pessoas más me cercam e tentam destruir os meus sonhos e a minha história de amor.

Estou presa a um homem que amo, mas não posso continuar ao lado dele se desejo continuar viva e ter o meu bebê.

A minha vida era tranquila até o dia que conheci Nicolai, era noite em Manhattan, estava prestes a fechar a minha loja de brinquedos quando ouço a voz masculina e grossa perguntando o preço de uma das poucas bonecas que tinha de edição limitada, viro-me e os nossos olhos se cruzam, ele exibe um lindo sorriso, apesar de estar descontraído, era nítido o poder que ele possuía e emanava no ambiente.

Depois daquela noite, toda a minha vida mudou por completo, entrei num novo mundo luxuoso de poder e ostentação, de certa forma me senti desconfortável, já que apesar de viver de maneira confortável e estável, o perigo e mistérios que eu estava a vivenciar ao apaixonar-me por um mafioso, apenas começavam a mostrar até que ponto eu poderia ir, por amor a um homem poderoso que me fazia sentir única e amada.

Como toda a história de amor possui alguns percalços, a minha não poderia ser diferente, a família do homem que me vi perdidamente apaixonada, não ficaram felizes com a minha presença constante na vida do herdeiro da máfia, para eles, um Mancini deveria apenas se casar com uma mulher aliada a máfia e de família com a mesma ligação para o crime, mas a única origem que eu tenho que se relaciona com o perigo é a minha língua, já que não deixo que nada nem ninguém me subestime ou diminua-me.

— Senhorita, está me ouvindo?—perguntou um paramédico que me tirava do carro em que eu estava com o Nicolai.

— Ele está perdendo muito sangue, precisamos levá-lo imediatamente ao hospital—ouço a voz do paramédico que estava na minha esquerda com o homem que eu amo em uma maca, sangrando bastante.

Naquele momento respirei profundamente, eu sabia que não poderia mais continuar ali, mesmo que tudo o que eu queria era estar ao lado do Nicolai, eu precisava fugir, antes que Albert, encontrasse-me e soubesse que os seus planos não funcionaram.

Comecei a sentir contrações enquanto corria daquele local, chorando, com medo de que algo acontecesse com o pai do meu bebê, assim que consigo entrar num táxi, peço ao motorista que me leve para o hospital mais próximo.

Não demora muito e saio do táxi, sabendo que serei exposta já que toda a cidade sabia quem eu era e como Nicolai tinha forte influência em todos os negócios de Manhattan, eu só queria ter certeza que o meu filho ficaria bem.

— Senhorita, de quantos meses está?—perguntou o médico, enquanto me examinava, antes mesmo que eu saísse da recepção, percebi os olhares, à minha volta e então vejo que estou a sangrar.

— Sete meses— digo a deixar as lágrimas rolarem na minha face, o medo era intenso naquele momento, eu não queria perder o meu filho.

Após ser atendida e fora de perigo, as contrações aumentaram e eu sabia que o meu bebê nasceria a qualquer momento, ouço alguém chorando enquanto estou deitada de repouso, levanto-me lentamente e mesmo sentindo dores, sigo em direção ao quarto ao lado, uma mulher negra e linda chorava sozinha, ela parecia ser de família rica, a julgar pelo quarto do hospital em que ela estava e tudo que a mesma usava.

—Está tudo bem?—pergunto preocupada.

Ela olha-me e conta algo que nem mesmo o esposo dela sabia, após ouvir um segredo bastante assustador e triste, ela desmaia e naquele momento entro em desespero, grito com todas as minhas forças.

—Socorro! Socorro! Um médico!

Vejo médicos entrando e levando a Laura às pressas, naquele momento sinto uma dor intensa, como se o meu filho não pudesse esperar mais para nascer.

Em questão de segundos me sinto fraca e desmaio, quando acordo a minha melhor amiga estava do meu lado.

—Esmeralda, onde está o meu bebê? Que lugar é esse?— pergunto aflita sentindo dores, após uma cesárea, em um quarto luxuoso e desconhecido.

— Não se preocupe Daiana, eu fiz o que era certo, o pai do Nicolai não irá descobrir que o seu filho está vivo.

— O que você fez? Eu preciso ver o meu bebê.

— Se acalme amiga, eu fiz o melhor por você e pelo seu bebê, salvei a vida dois dois, quando cheguei no hospital, o Albert já tinha mandado os capangas dele atrás de você, os dispistei e encontrei uma solução que faria com que ele nunca mais tentasse lhe machucar ou matá-la.

— O que você fez?

— No quarto ao lado do seu, havia uma mulher com as mesmas características suas que acabou falecendo no parto junto com o bebê, usei as minhas influências para que o médico e o legista do hospital trocassem todas informações e seu filho nesse momento está no hospital, por ter nascido prematuro, mas ele é forte, saudável e lindo, mesmo com as condições em que ele nasceu, a mulher que faleceu no parto, perdeu o bebê, mas eu troquei o seu bebê pelo dela, o esposo e a família dele irá cuidar muito bem do seu filho.

— É o meu filho, como eu vou deixar que cuidem dele por mim Esmeralda?

— Daiana, para todos, você está morta e o seu bebê também, eu não tive outra escolha, você acha que conseguiria escapar da morte com os homens do Albert atrás de você?

Naquele momento eu tive certeza que Esmeralda estava do meu lado e ela fez tudo o que pôde para manter eu e meu filho a salvos, ela pegou o seu celular e mostrou uma foto do meu bebê, chorei bastante, mas ela me garantiu que eu teria o meu filho de volta.

— E o Nicolai, como ele está?— pergunto preocupada, após deixá-lo sozinho, após o acidente que foi arquitetado pelo pai dele para me matar.

— Já liguei para saber sobre ele, fique tranquila, ele está fora de perigo, você vai ficar aqui por alguns dias e depois vou levá-la para o Texas, tenho uma amiga que irá ajudá-la por um tempo, até que possa voltar a Manhattan para buscar o seu filho.

— Obrigada Esmeralda por tudo que tem feito por mim, desde que entrei no mundo perigoso do Nicolai.

— Ele te ama, mas não sabe o quanto a família dele a quer morta, não sei por quanto tempo conseguirei esconder você dele, o conheço a anos e não teve nada que Nicolai não fosse capaz de encontrar ou ter, se ele tivesse obstinado, meu único medo é que ele a encontre, o Albert se recusa a admitir o quanto lhe fez mal, e o meu primo não enxerga o quanto o pai dele está tentando uni-lo com a Ava.

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Enquanto isso no hospital...

''Nicolai"

Chego no hospital em que Daiana foi atendida e o médico que fez o parto da minha mulher e meu filho, aproxima-se de mim e digo:

— Onde está Daiana?

Ele me olha como se fosse informar notícias que eu não estava esperando ouvir, seguro na gola do jaleco dele e o faço dizer-me o que preciso.

— Sinto muito senhor, mas sua esposa e filho acabaram a falecer na hora do parto— ele falou e logo saiu, me senti devastado, ainda com dores na cabeça por causa do acidente de carro que tive mais cedo eu saio desnorteado e vejo o meu amigo Blake no hospital.

 Não paro para falar com ele, apenas saio com sede de vingança para descobrir quem arquitetou e causou o acidente que fez com que a mulher que eu amo falecesse horas depois com o meu filho.

Continua...

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