E aqui está. Panqueca de carne, coberta com queijo parmesão ralado. Arroz e uma saladinha simples para acompanhar. Mesmo que eu só prefira a panqueca pura.
-Está bom?
Com cabeça confirma, já que a boca está cheia de comida. Não sei como sua mãe não a trata bem, ela é tão simples de conviver, fácil de agradar. Fica feliz por pequenas coisas, um anjinho que veio para mim. O pensamento de não a ter, me desanima um pouco me fazendo perder por um instante o apetite. Gabriela percebe.
-Que foi mamãe?
Meu peito se enche novamente, quando diz essas cinco palavras. Nunca pensei em ser mamãe de alguém isso me faz ver a vida de um outro ângulo.
-Está tudo bem meu amor. Mamãe só lembrou de uma notícia triste que ouviu mais cedo, mas não se preocupe, eu ficarei bem.
Para de comer, sai de sua cadeirinha e me surpreende quando me abraça pela cintura comigo ainda sentada no assento.
-Num fica cum medo. Susurra baixinho. -Eu potejo a senhola.
Emocionada dou um beijo ao topo de sua cabeça. É impressiona