— O que você faz aqui? — Pergunto.
— Você me expulsou da sua casa, esqueceu?
— Não é isso que eu te perguntei.
— Eu vou trabalhar no restaurante como um funcionário e em troca, o senhor que vive aqui me deixa viver também aqui.
— Você, trabalhando para alguém!? — Dou gargalhadas olhando-o.
— Qual é a graça? - Aleksei pergunta.
— Você é um egoísta que não gosta de receber ordens.
Ele me olha por alguns minutos e depois direciona o olhar para Ethan e depois para a minha barriga.
— Pelos meus filhos eu sou capaz de tudo.
Logo que ele diz isso o sorriso em meu rosto some.
— Boa sorte com isso. — Digo séria, pegando o braço de Ethan e guiando-o até o parque.
Logo que chegamos ao parque, sentei-me em um dos bancos e o Ethan sentou ao meu lado.
— Não quer ir brincar? — Pergunto
— Não me apetece. Aquele senhor tem filhos? — Pergunta, me olhando com aqueles olhos fofos.
— É complicado, Ethan.
— Porquê?
— São coisas passadas e de adultos, que não foram tão boas.
— Mas a pergunta é simples.
—