16 FEV 2024, ITÁLIA-NÁPOLES
— Porque vocês ainda a colocam presa? — Questiona uma voz não muito longe de onde estou presa, desde a noite do dia 14 de Fevereiro.
— Porque matou Petrov com a merda de um sapato…. A merda de um sapato. — Grita Kravtsov para alguém completamente fora de controle.
— Queres parar de gritar? — Pergunta a mesma voz, mas agora mesmo no meio da nebulosidade em que estou envolvida reconheço a voz perfeitamente.
— Sergey Ottis. — Apresento assim que a porta de aço é aberta dando uma visão clara do homem vestido com um terno importando e sapatos lustrados, ainda lembro do dia em que uma das funcionárias de sua mansão em Kosovo teve a garganta cortada por simplesmente queimar uma das suas camisas.
— Que bom voltar a ver-te minha querida sobrinha. — Fala observando as paredes da pequena sala em que os malditos me colocaram sob suas ordens.
— Sarcasmo, não combina contigo. — Digo cuspindo na direção de seus pés.
— Achas mesmo que ela vai fazer o que pretendes? — Quest