Brenda, inquieta, levantou-se da cadeira após a saída de Aisha e começou a caminhar lentamente pelo escritório. O espaço era tão amplo e ordenado que sentia como se cada passo fosse resultar interminável. Haidar, por sua vez, concentrava-se em seu laptop, digitando rapidamente enquanto terminava algumas pendências. No entanto, Brenda notou que, de vez em quando, ele levantava o olhar e a observava de soslaio. Parecia distraído, como se a presença dela na sala o inquietasse de alguma maneira.
Não presumia ser a causadora, mas a intrigava saber o que passava pela cabeça do árabe. Ela realmente era a culpada?
Finalmente, Brenda se deixou cair em um confortável sofá que havia em um dos cantos do escritório. Pegou seu telefone e começou a rolar a tela, embora na verdade não prestasse muita atenção ao que via. Sentia que tão perto dele, não conseguia respirar e agir com normalidade, mas não estava disposta a se deixar vencer por aquela austera sensação.
De repente, a porta se abriu após um