Rebecca acordou preguiçosamente às nove horas da manhã, percebendo a movimentação vindo da sala.
Levantou.
A sala estava repleta de flores. Girassóis, rosas amarelas e cor-de-rosa, flores do campo e violetas. Passou a mão sobre cada uma, caminhando descalça pela sala com os olhinhos brilhantes, de camisola e com os cabelos presos num coque alto e bagunçado por dois pauzinhos japoneses. Nem percebeu que era observada por alguém que se encontrava sentado na varanda.
- Pensei que fosse hibernar.
- No verão?
- Bem, o quarto estava bem frio.
- Foi no meu quarto?
- Queria saber se estava dormindo ou de preguiça. Dorme que nem um bebê agarradinha ao ursinho... Ei! Eu lhe dei aquele ursinho. Achei que não gostasse de mim.
- Mãe?
- Eu fiquei curiosa. Os seus irmãos foram para a praia. Você não quer ir?
- Não. Quero ficar de preguiça em casa.
- Nem quer dar uma voltinha?
- Não. Quero ficar de preguiça o dia todo. Nada de saidinha. Já avise