POV: SORAYA
A mão quente de Samael cobria a minha, guiando meus dedos com firmeza para o meu ponto mais sensível. Ele pressionava ali, movendo em círculos lentos e prazerosos, deslizando para baixo e criando uma fricção que me fazia prender a respiração, morder o lábio inferior com força para não gemer alto demais.
Meu corpo se contorcia involuntariamente, ofegante, e eu arqueava os quadris um pouco quando ele roçou minha entrada, enviando arrepios que subiam pela minha espinha e me faziam tremer de desejo puro, misturado a uma tensão que me deixava à beira do desespero por mais.
— Ah, Soraya, como ousou começar sem mim? — murmurou Samael, sua voz elegante e enigmática ecoando baixa enquanto ele deslizava a ponta do nariz pelo lóbulo da minha orelha, estalando a língua com aquela presunção astuta que me irritava e excitava ao mesmo tempo. Seu hálito quente me fez estremecer, e eu suspirei, tentando ignorar o arfar que escapava dos meus lábios.
"Que dramático, demônio. Como se você não