POV: SORAYA

Ele se curvou sobre mim, seu hálito quente na concha do meu ouvido. Sua mão livre agarrou meu queixo, forçando-me a encarar a escuridão profunda de seus olhos.

— Quem disse que eu vou permitir que goze? — Ele arqueou uma sobrancelha, o olhar fixo no meu, carregado de malícia e domínio. Aquele tom baixo e rouco me fez entender que não havia piedade alguma no que ele planejava. — Não ainda, minha loba.

O ar sumiu dos meus pulmões quando o polegar dele pressionou meu clitóris, firme, enquanto os outros dedos mergulhavam em mim com precisão torturante, contraindo as paredes da minha boceta. Meu corpo reagiu no mesmo instante, arqueando, tremendo, arfando. O prazer vinha em ondas rápidas e quentes, me deixando sem fôlego.

— Samael... — soltei em meio a um gemido, tentando conter o som, mas