Capítulo 04

E cada alma comete o pecado senão contra si mesma. E nenhuma alma pecadora arca com o pecado de outra.

(Alcorão 6:164) Alcorão Sagrado

Khalid

Said, meu assessor checa meus últimos compromissos na tarde de hoje no Brasil, decidimos vir alguns dias antes, pois fazia alguns anos que não vínhamos para está região, por mais e os relatórios fossem bem transparentes.

Gostaria de ver como minha equipe se comporta diariamente, pois invisto milhões de dirham neste hotel por ano, todos os produtos de alta qualidade, linhos e tecidos, a degustação da culinária, desde as águas são transportadas do meu país.

Ser um Emir requer suas obrigações, meu tempo é precioso pois cada passo que dou pode dar brecha ou fechar brecha para terroristas, a ameaça dos rebeldes xiitas tem se alastrado na Arábia Saudita, e isso nos atinge também.

Nosso país tem suas leis, mas está a frente de muitos outros, nossas mulheres podem dirigir, trabalhar, os casamentos arranjados geralmente acontece em famílias de grande porte apenas.

As penalidades como pena de morte ou chibatadas ainda é uma realidade, ao qual não pretendo retirar, elas me agradam e mantém a ordem.

O calor só Rio de Janeiro, não é nada comparado ao do deserto da Arábia, mas mesmo assim é desagradável quando não estou no ar, meu hotel está movimentado como sempre, era para nós chegarmos daqui duas semanas, mas pretendo fazer outras viagens.

Said reclama dos trajes brasileiros, com toda certeza o país não é um dos seus preferidos, como um homem restritamente religioso o fato das ocidentais se vestirem tão a vontade é motivo para que ele cogite arrancar os olhos, este drama acontece todas as vezes que nós viajamos para cá.

Eu por outro lado, não nego que gosto, obviamente não aceitaria alguma esposa ou filha minha desta forma, mas as belas brasileiras são colírio para os olhos, isto é fato.

Logo que pousamos no Brasil, Said informa Marcelo, o gerente geral do hotel de nossa vinda antecipada, logo já estamos no direcionando para o lugar.

Embora tenha toda a estrutura feita sob matérias árabe e tudo dentro remeta ao lugar, ainda não é capaz de receber um sheik a minha altura, mas isso se deve ao fato da distância não permitir que mais objetos fossem deslocados, mas pretendo aumentar em seguida.

Estou de terno, mas meus seguranças e homem de confiança, Said, vestem nosso habitual traje kandoora, os olhares curiosos logo se manifestam, no Brasil meu rosto não é muito conhecido, não é como se eu fosse o único Sheik no mundo também, e pouco me importo com fama.

Caminho dentro do hotel, olhando os detalhes, conferindo as reformas que de fato estão impecáveis, os detalhes de ouro nas paredes e luminárias são iguais ao do meu palácio em Abu Dhabi.

Zahra, minha esposa caminha atrás de mim, sempre calada e só responde o que pergunto, uma mulher totalmente submissa e da maneira que eu gosto, e que tem que ser, pois o homem é o líder e provedor da casa.

Minha comitiva ainda não chegou toda, mas logo o hotel será infestado por mais árabes, não me importo de ser o centro das atenções por alguns dias, desde que ninguém queira bancar o espertinho.

Após falar com alguns funcionários, e ficar por dentro de todos os assuntos importantes do hotel, junto a Said e Marcelo, dispensei minha esposa e meu assessor.

Caminhando apenas de shorts e camisa polo, me permito usar sandálias de couro, a bela piscina feita na Índia é belíssima, tão grande que se perde de vista, os banhistas batem foto e sorriem uns para os outros.

Vejo família, amigos, todo tipo de pessoa em todo lugar, meu hotel é simplesmente gigantesco, assim como todo meu império.

Peço um whisky para um garçom mais próximo, vou até ele para pegar, pretendo continuar minha inspeção pelo hotel, e tenho muito o que ver ainda.

Caminho despreocupado, pouco mais de alguns minutos degustando minha bebida, vejo o exato momento que alguém, um corpo minúsculo, colide com o meu.

O líquido amarelo se espalha pelo chão, antes que a mulher ao qual esbarrei vá ao chão, seguro em sua cintura, um ato rápido e de puro reflexo.

Nossos olhos se encontram, e juro nunca me sentir assim, desarmado..

Uma cor de mel intenso, claro e brilhante paira sobre suas íris, belíssima, mesmo estando sob o terninho agora molhado, consigo sentir a maciez da sua pele.

A respiração da bela jovem está acelerada, é impossível não associar que ela trabalhe aqui, seu uniforme de recepcionista por mais glamourosos que seja, foi escolhido por mim, não esqueceria deste detalhe.

Ela parece sem reação, suas bochechas ruborizadas me fascinam, tamanha sede que meus olhos estavam de uma flor tão bela, a mais rara do jardim, talvez.

O fato dela trabalhar no hotel me anima muito, isto irá servir como avalanche para os planos que eu tenho, com está pequena destrambelhada.

— Senhor Khalid.... Me desculpe... — Depois de muitos minutos, ela parece voltar para a realidade, se desculpando.

Uma voz doce, capaz de adoçar cada parte amarga da minha vida, como uma deusa do amor, está pequena feiticeira me laça em sua luxúria provocante.

— Não se preocupe. — Digo firme, minha voz sai autoritária da forma que queria, ela precisa saber desde agora que quem manda sou eu, e que minhas palavras são leis.

As bochechas antes vermelhas, agora intensificam o tom, toda sua pureza me invade, seus olhos cor de mel, me avaliam, minhas mãos continuam em sua cintura, e mesmo ela tentando sair de minhas garras sutilmente, forço para que não se mova um centímetro se quer.

Não consigo parar de olha-la, é como se todos a nossa volta não importassem, só havia ela na minha visão, uma deusa, a mulher mais linda que meus olhos já contemplaram.

Que Allah seja louvado, por criar tão bela criatura.

— Pode me soltar ? — Sua voz ainda sai doce, mas desta vez percebo que tem uma pitada de advertência, talvez seja pela minha mão fortemente possessiva em sua cintura, seu corpo formoso é impossível passar despercebido.

Nem que eu fosse cego!

Seus cabelos são longos, ondulados dos ombros até quase a sua bunda farta, ao qual não consigo dissipar a imagem das minhas mãos explorando por toda vastidão do seu corpo.

Estou alucinado com a ideia de ter está mulher, Said, mamãe ou qualquer outro membro da família não irão gostar, pois ela não deixa de ser ocidental, talvez se recuse a converter-se em nossa religião.

Entretanto minha mente perturbada não vai esquecer esses olhos cor de mel, a sensação que deve ser tocar sua pele nua, parece tão macia quando pêssego, sua fragrância feminina não é cara, mas exala tudo que eu preciso, encaixando perfeitamente nela.

Essa pequena desastrada não sabe, mas será minha esposa do prazer.

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