(Letícia)
Quando eu fui pra casa do Leandro, eu não imaginava que as coisas que ele iria me falar, fossem me fazer chorar.
Eu sentei no gramado disposta a ouvi-lo, mas não disposta a aceitar que eu era uma grande dúvida pra ele, porém ele fez com que eu me sentisse egoísta e pequena diante de tudo o que ele viveu.
Quinze dias de fato era muito pouco, eu com certeza iria sobreviver a esse tempo, eu só não sabia se iria sobreviver à dura realidade de não ser a escolhida.
Por mais que o Leandro tivesse me dito que aquilo não era uma competição, não existia outra forma de me sentir, parecia sim uma competição sobre quem levava a melhor, eu ou o todo poderoso, e por mais que eu entendesse que ele precisava de tempo, que ele precisava que eu tivesse paciência, algo dentro de mim dizia que a paciência não seria suficiente pra eu tê-lo no final, que seria uma espera com fracasso garantido.
Eu sempre fui imediatista, tudo tinha que ser no meu tempo e na minha hora, e quando o amor chegou