Ou seja, ele não iria comparecer.
Para que insistir mais?
Então, ela não disse mais nada e logo desligou o telefone.
Pedro parecia não ter notado que, ao contrário dos outros anos, Isabela não lhe fez a habitual pergunta sobre se ele a acompanharia até a casa da família Gomes para o aniversário de Aurora.
Após desligar o telefone, Pedro entregou o celular de volta a Ana, e, com a mesma calma, disse:
— A sua mãe vai te buscar amanhã à noite para te levar até a casa da sua bisavó. No sábado, você tem que fazer o que ela mandar, não vai sair por aí.
Ana fez uma careta, mordendo o lábio:
— Mas...
Pedro não disse nada, apenas a olhou com um olhar tranquilo, quase impessoal.
Ana entendeu que não havia margem para negociação, e, relutante, respondeu:
— Tá bom...
Pedro sorriu, aprovando sua atitude:
— Isso, boa menina.
Ana fez uma cara de desgosto, mas não pôde evitar fazer um pedido:
— Então, no domingo eu posso ir brincar com a tia Sofia? Você vai com a tia Sofia me