Ao pensar nisso, Isabela sentiu a garganta um pouco seca e, de repente, o carro parecia estar mais abafado.
Ela desviou o olhar e, antes de apertar o botão da janela para ventilar um pouco, hesitou.
Por fim, não apertou o botão. Apenas virou a cabeça e olhou para fora da janela.
Não sabia quanto tempo havia se passado, mas logo chegaram à escola de Ana.
Isabela desceu do carro para acompanhá-la, enquanto Pedro permaneceu sentado no banco do motorista.
Ana disse:
— Papai...
— Tenho algo para fazer.
— Ah...
Isabela sabia que, quando Pedro e Sofia acompanhavam Ana à escola, ele sempre descia do carro junto com Sofia para entregar Ana para a professora.
Com ela, não sabia se ele realmente tinha algo para fazer ou se preferia evitar ficar ao seu lado em público.
Pensando nisso, ela não queria forçar a situação. Olhou para Pedro dentro do carro e disse:
— Pode ir. Daqui a pouco eu pego um táxi para o escritório.
Pedro, ao ouvir isso, olhou para ela por um momento e