As três horas que Silas mencionara passaram voando, e logo que cheguei á frente da loja, após pensar muito tempo no banco de madeira, uma imensa carruagem dourada estava parada a nossa espera. Parecia ter saído direto de um conto de fadas, com seus detalhes desenhados, duas janelas, uma de cada lado, e uma pequena porta de entrada. Dois cavalos brancos a puxavam, guiados pelo cocheiro.
Nem consegui raciocinar direito, era inacreditável que uma pobre como eu viajaria ali diretamente para o castelo. Teria desmaiado de deslumbramento, não fosse a decepção que passara em casa pouco tempo antes.
Perséfone estava parada roendo as unhas, desinteressada. Silas dava umas últimas informações a seus pais enquanto Aylet gritava enfurecida que deveria ir com a filha.