Depois de muito andar, finalmente tive a chance de me aproximar.
— O manto lhe serviu bem — elogiei.
— Obrigada. — Yuna respondeu timidamente.
Do lado de fora da construção ainda em obras, ficaram apenas nós dois. Estavam todos lá dentro da pequena casa.
Uma tocha próxima iluminava o rosto de Yuna, mas eu não precisava de muito para vê-la. Ela estava inquieta, seu coração agitado e ela olhava quase o tempo todo para o chão.
Eu queria pedir que me encarasse, mas precisava ir com calma. O que Hanna contou, mesmo que pela metade, era grave e apesar da minha impaciência para saber, não podia ir além do limite. Yuna não podia escapar das minhas mãos.
— Desculpe por ontem — pedi com sinceridade e ela olhou-me imediatamente. — Eu fui ousado em ir procurá-la no seu quarto, eu devia ter feito o presente chegar a você de outra maneira.
Yuna abriu a boca por um momento, mas tornou a fechar, ela franziu o cenho. Eu conseguia perceber suas emoções apenas por olhá-la, os humanos eram muito transp