As gargalhadas soavam altas e despreocupadas. Os soldados barulhentos ao meu redor ansiavam por um período de diversão. Descendo a rua calçada de pedras e com desníveis, seguíamos para um bordel. Não era incomum, depois de árduo treinamento, era justo.
O sol estava nascendo e a brisa suave do mar ajudava a levar o odor pútrido que ainda estava impregnado, contudo, já não era tão desagradável para quem vivia ali, além disso, os humanos não tinham olfato apurado.
— Eu só lamento por não poder beber enquanto meu pau estiver enterrado naquele buraco quente. — Kan disse ao meu lado em meio à uma risada jocosa. — Não é injusto?
— Claro que não! — uma vampira que estava dois passos à frente respondeu. — Eles morreriam por falta de sangue, imagine se todos os clientes bebessem, não durariam nem uma noite inteira.
— Porra! Mas foder está diretamente ligado ao alimento.
— Contenha sua voz, Kan — pedi ao observar alguns humanos próximos. Era uma rua de comércio.
— Não tem quase ninguém aqui.
— N