Oryan
— Até quando vai repetir essas palavras, Hanna? Até quando vai diminuir suas capacidades? Você é uma mulher de tanto valor. Não percebe isso?
— Mas…
— Não há nada que não possa alcançar.
— Como pode ter certeza? Tenho tanto medo de fracassar.
— Sabe por quê não a dispensei naquela vez que você faltou às suas funções?
— Que vez?
— Na sua segunda noite como serva.
— Ah, nossa, eu já nem me lembrava desse tempo.
— Quando você petulantemente faltou, eu quis puni-la pela desobediência. Você conseguiu me tirar do sério pela afronta e senti raiva por isso atrapalhar minhas atividades. Mas quando lembrei dos seus olhos tão destemidos, me senti curioso, desafiado. Nunca um humano me afrontou daquele jeito. Então, logo vi que você era diferente.
— Eu realmente não queria te servir. Você era tão detestável. — Aquele biquinho adorável se formou em seus lábios.
— Em pouco tempo você entrou no meu coração, mas não foi por ser bela e sim por sua personalidade corajosa. Você não nasceu submiss