Hanna
O arrepio saiu de dentro para fora. A sensação do toque me fez estremecer. Eu queria ficar com a boca fechada, mas havia perdido a capacidade de comandar meu corpo, então, quando sua língua encontrou com a minha, suspirei.
Era bom e inebriante.
Era como estar bêbada e sem forças. Não era um beijo delicado, era intenso e me consumia, assim como sua mão em minha cintura e o aperto em meus cabelos. Tudo estava quente e embaçado. Minha mente turva.
— Hmm… — O gemido que escapou de mim quando ele deixou meus lábios foi inevitável. Eu simplesmente estava aérea demais para pensar.
— Eu voltarei, serva. Então se esforce para sobreviver.
Oryan se afastou e eu pisquei algumas vezes tentando acordar. Como Oryan disse: meu corpo era muito honesto.
— Vamos, seja uma boa serva e me acompanhe até a saída.
Oryan colocou sua espada na bainha e em seguida, abriu a porta, eu, é claro, segui, mesmo sem conseguir dizer nada ainda.
No percurso, o silêncio entre nós prevaleceu. Nenhuma palavra malcr