Vou até a recepção do andar da cirurgia, pegando alguns prontuários.
– 4– B está com pneumonia pós– operatória. Inicie com os antibióticos – diz April para uma enfermeira.
– Tem certeza que é o diagnóstico certo?
– Bem, não sei. Sou apenas uma interna. Por que não passa quatro anos na Universidade de Medicina e depois me diz se é o diagnóstico certo? Está respirando mal. Tem febre. É pós– operatório. Inicie os antibióticos – Ela se aproxima folheando alguns prontuários numa pasta – Deus, odeio enfermeiras.
– Talvez ela não tenha pneumonia. Pode ser embolia pulmonar – Separo alguns prontuários.
– Como disse, odeio enfermeiras – Ela vai para o outro lado do balcão.
– O que foi que você disse? – Me viro para ela, a olhando com atenção – Acabou de me chamar de enfermeira?
– Bem, se a touquinha serviu – Ela dá de ombros.
Meu bip toca, fazendo ter que me afastar, após ver o número do quarto de Katie.
Só não esperava que não fosse os pais de Katie com mais perguntas.
Qu