— Ele escondeu a Clara de maneira muito cuidadosa. Seu sogro pediu ajuda a muitos amigos, mas não conseguiu encontrar nada. Se não fosse por não saber mais o que fazer, eu não falaria isso com você. Eu também não queria que você encontrasse outro homem. Se alguém souber disso, a família Neves vai perder completamente a honra.
Isabela disse:
— Isso não vai sair daqui.
Alícia queria ouvir exatamente isso.
— Eu sinto muito por você, minha filha. — Alícia segurou a mão de Isabela.
A mão dela estava gelada, a palma fria e úmida.
Isabela retirou a mão:
— Sogra, eu preciso ir embora.
Alícia ficou com a mão vazia e, tentando se manter calma, acenou com a cabeça:
— Vá com cuidado no caminho de volta.
— Tudo bem. — Isabela respondeu e entrou no carro.
Josiane estava dirigindo.
Ela olhava para Isabela pelo retrovisor de vez em quando.
Isabela estava com a janela do carro abaixada, sentindo o vento do lado de fora.
Ela sentia como se tivesse acabado de sair de um sonho.
Queria se refrescar com o v