Isabela não se perturbou, apenas perguntou com calma:
— Isso aqui tem algum sentido?
— Não tem? Antes você adorava fazer amor comigo. Aliás, nunca fizemos num ambiente assim... — Sandro a empurrou contra uma pilha de tábuas, arrancando suas roupas com violência, tentando reavivar suas memórias daquela forma.
Isabela o encarou com frieza, declarando com um tom de desdém:
— Sandro, você só está tornando tudo ainda mais patético.
— Eu não ligo, só quero você de volta. — Murmurou ele, com uma voz abafada, afundando o rosto em seu peito. — Você esqueceu? Foi nesse apartamento que você me deu sua virgindade. Naquela noite você chorou tanto...
Ele também havia ficado com o coração apertado, com medo de machucá-la.
Isabela fechou os olhos, se recusando a reviver aquelas lembranças, muito menos a olhar para o rosto dele.
Quando ele tentou tirar seu suéter e lhe ergueu a cintura, ela se contorceu para se livrar, mas algo pontiagudo perfurou sua pele.
— Ah... — Ela soltou um gemido de dor.
— O