Sandro levantou o olhar e viu uma silhueta conhecida se aproximando na penumbra. Conforme a luz foi clareando, ele reconheceu o rosto da pessoa que vinha.
Era Isabela.
Por que ela tinha vindo?
— Ufa... — Gabriel soltou um suspiro pesado de alívio.
Enquanto Sandro conversava com Jorge, ele tinha mandado uma mensagem para Fabiano, pedindo para que ele mandasse a Isabela vir até a garagem rapidinho.
Ele não conseguia controlar aquela situação.
Quando Isabela recebeu a notícia, veio correndo, com Fabiano logo atrás dela.
Ela chegou junto de Jorge e perguntou, apressada:
— Está machucado?
Ela o examinou rapidamente, cheia de preocupação.
Jorge balançou a cabeça, fingindo estar fraco e indefeso:
— Você chegou na hora certa, não levei nenhum golpe.
— Isa... — Sandro falou com a voz rouca, presa na garganta. — Fui eu que me machuquei.
Jorge lançou um olhar frio para ele, com um leve sorriso no canto da boca, e retrucou:
— Não foi você quem começou a briga?
Sandro franziu a testa, meio sem reaç