Isabela ficou em silêncio por um instante, sem dizer nada.
Só achou um pouco de desperdício.
Afinal, aquelas coisas tinham sido compradas com dinheiro.
Dar para alguém ainda seria melhor. Jogar fora era mesmo um desperdício.
Apesar de achar uma pena, ela também achou fofo. Até um homem bem-sucedido como ele podia sentir ciúmes.
— Deixa que eu te ajudo. — Disse ela, fechando a geladeira e indo até a cozinha para ajudar a trazer o café da manhã que Luan tinha comprado.
— Que horas você acordou? — Isabela perguntou.
— Pouco depois das seis. — Disse Jorge.
Isabela olhou as horas. Já passava das oito.
De repente, o celular que estava no quarto começou a tocar.
Ela se levantou e foi até o quarto buscar o celular.
Viu que era o Leonardo.
Ela hesitou por alguns segundos antes de atender.
Do outro lado, veio a voz de Leonardo, cheia de fingimento:
— Mana, que horas você vai me visitar hoje?
— Eu preciso ir para o escritório... Já fazem dois dias que não apareço lá, não dá para adiar mais os cas