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—Olá, — ofereço num sorriso trêmulo, e não sei por que uma parte de mim está nervosa. Aaron lambe os lábios e fecha os olhos momentaneamente, o que faz com que eu entre em pânico que ele se afastou. Para meu alívio ele reabre com um estrabismo e partes a boca para falar, mas não sai nada.

—Shh-Shh, — digo a ele, estendendo a mão e descansando o dedo sobre os lábios. —Foi um acidente. — Sua testa franze enquanto tenta levantar a mão, mas não pode, como se fosse um peso morto. Ele tenta angular os olhos para entender as bandagens grossas ao redor de sua cabeça. —Você fez uma cirurgia. — Seus olhos se arregalam com ansiedade e me castigo mentalmente por me atrapalhar sobre as minhas palavras e não ser mais clara. O monitor do meu lado emite um sinal sonoro a um ritmo acelerado, o ruído dominando o ambiente.

—Está tudo bem agora. Você voltou para mim. — Posso vê-lo lutar para compreender, e espero por algo para despertar em seus olhos, mas não há nada. —Eu vou chamar a enfer
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