Sarah suspirou sem palavras, recordando aquela ocasião em que ela adoeceu e, por coincidência, ele estava presente e insistiu em alimentá-la, um evento que ele mencionou por vários anos.
Resignada, ela pegou os talheres e serviu um pedaço de carne bastante picante, elevando-o no ar.
Osvaldo não podia comer alimentos picantes, mas ele não percebeu o que era aquilo, ainda assim, ele arqueou uma sobrancelha arrogante, seus olhos brilhando com um fulgor, e engoliu em uma só mordida, logo ficando com o rosto vermelho e ofegante, incapaz de falar, enquanto Sarah, triunfante, não conseguia conter o riso.
Essa cena alegre e chocante, aos olhos dos outros, parecia outra coisa.
Rafael irradiava uma aura fria e sombria, observando os dois perto da janela com um olhar sombrio e gelado, sua fúria quase incontrolável estava prestes a explodir.
Como essa mulher poderia estar flertando com ele um momento atrás e agora estar mimando outro homem?
O cliente ao seu lado olhou rapidamente, não reconhecendo