Parecia que fragmentos de memórias piscavam em sua mente, mas passavam rápido demais para que ele pudesse segurá-los.
Seu rosto mudou sutilemente enquanto a mulher em seus braços dormia tranquilamente, com a pele branca e macia e os lábios vermelhos, porém com uma leve ruga entre as sobrancelhas, como se estivesse tendo um pesadelo.
Ele colocou Sarah cuidadosamente na cama.
O pequeno cão em seus braços espiou cautelosamente para fora, latiu suavemente e se encolheu olhando para Rafael, lambendo ocasionalmente a palma da mão de Sarah, como se quisesse lembrá-la de acordar, alertando ela sobre o perigo.
Rafael franziu a testa ao observar o cão vira-lata, cuja pelagem estava tão suja que sua cor era indistinguível e extremamente feia.
Ele segurou o cachorro pela cabeça e o entregou ao mordomo, dizendo:
- Lave-o.
O mordomo, surpreso, pegou o cachorro com cuidado.
Quando ele se virou para sair, ainda estava um pouco atordoado. Ele se lembrava, o Presidente Rafael parecia ser alérgico a pelo