Zeca terminou de falar e, de repente, Sarah endureceu, como se todo o seu ser tivesse congelado.
Ela piscou e observou o sorriso constrangido, ainda que cortês, de Zeca, permanecendo em silêncio por um momento.
Não era surpresa que tudo aqui parecesse estranho, se essa informação vazasse, Clara certamente seria a primeira a zombar dela!
Sarah se sentou, visivelmente desconfortável.
Sob tantos olhares, sentiu sua beleza ofuscada e, pela primeira vez, um enorme constrangimento a invadiu.
Zeca, incapaz de se conter, soltou uma risada, mas logo tentou moderar seu sorriso:
- Sabe, Presidente Sarah, seu charme é realmente notável, nem mesmo as estrelas femininas do nosso meio se comparam, mas este lugar...
Ele foi interrompido por Sarah:
- Então você veio aqui porque é gay?
A cor drenou do rosto de Zeca, que rapidamente fez um gesto com a mão:
- Claro que não.
Sarah, como se tivesse descoberto uma fraqueza dele, ergueu o queixo com arrogância:
- Não finja. Você mesmo descreveu este lugar, se