Sarah interrompeu-o com uma voz fria, porém calma:
- Rafael, você tem medo de que eu a machuque? Não precisa ser assim, você é a parte interessada. Basta afirmar categoricamente que minhas palavras não serão aceitas pela polícia.
Rafael franziu a testa, lançando a ela um olhar sombrio e complexo.
Sarah riu levemente, com um tom despreocupado:
- Na verdade, eu invejo a Isabelly. Sempre que algo acontece com ela, você imediatamente toma o lado dela, permitindo que ela seja tão audaciosa. Isso provavelmente é o que chamam de verdadeiro amor!
Ela riu e lentamente fechou a janela, em seguida pisou no acelerador. Rafael ficou lá, assistindo ela partir, seu coração parecendo ser rasgado por um fio fino.
Uma sensação de sufocamento o atingiu de frente, fazendo-o sentir dificuldade para respirar.
A polícia chegou rapidamente, fizeram perguntas e, depois, compararam com os depoimentos e vídeos de vigilância anteriores, confirmando que essa mulher era a mesma que havia atropelado Simão e Hanna.
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