Valery Garcia.
11:30 — Casa do Romero. — Quarto — Bogotá. ― Colômbia.
Observo a sua face adormecida, ele é tão lindo e também um homem muito machucado, isso eu vejo. Passo o polegar em sua bochecha com carinho e dou um pequeno sorriso, eu estou acordada faz meia hora só olhando ele dormindo. O mesmo deve está muito cansado porque já são onze e meia da manhã, acabei tomando um susto ao sentir o seu braço me puxar para perto dele.
— É estranho ter alguém lhe observando enquanto você dorme. — Falou ainda de olhos fechados.
Sorri.
— É que você é lindo demais, então foi muito difícil não ficar lhe observando. — Falei sem vergonha nenhuma.
O mesmo abriu os olhos e me encarou.
— Bom dia, querida.
Beijei o seu queixo.
— Bom dia, querido. Você dormiu bem? — Perguntei preocupada.
Ele piscou algumas vezes.
— Que horas são? — Perguntou e eu fiquei confusa por ele mudar de assunto.
— São onze e meia, porque? — O mesmo arregalou os olhos e se sentou na cama me assustando um pouco. — O que foi?
—