— PUTA!
Viro de costas deixando-o gritar sozinho e logo passo pela porta aos risos, fechando-a com o máximo de gentileza.
— A conversa foi boa? — ela me encontra do lado de fora, com a cara um pouco diferente de antes.
— F— foi... — hesito analisando seu comportamento.
— O doutor acabou de me falar sobre o Peter!
"Droga!"
— Não ia me contar?
"Se eu for contar tudo o que vem me acontecendo nos últimos dias é provável que ela fique louca!"
— Ia, mas...
— Mila — ela busca minhas mãos como de costume, tomando— as para ela com seus dedos quentes e macios. — Não quero que tenha medo de me contar as coisas, okay? — pontuou. — Sou sua amiga e você pode confiar em mim!
Eu não sei mais em quem confiar, às vezes não consigo confiar nem mesmo em mim.
— Se realmente quer ouvir tudo o que tenho a dizer, Julie, então me escute com atenção — falo apertando suas mãos, puxando— a para mais perto. — Não confie no Thomas! — alerto. — Ele não é mais aquela criança que você conheceu. Não sei