BENJAMIN
— Palhaçada! — coloco meu ódio para fora, tomando o braço dela com as minhas mãos.
Ela fica assustada, espantada pela forma como fui até ela e a peguei sem delicadeza.
— B— benjamin! — gaguejou.
Suas palavras vacilam quando me vê pegar a garrafa de bebida aberta em cima da pedra.
— Ligar para ele é o caralho! — dentro da pia, viro a garrafa com álcool na mão dela esfregando sua pele com os meus dedos.
— O...o quê... — gaguejou.
— Quem anda com a porra de uma caneta no bolso?
Eu não estava nem aí para nada, mal me dei conta que aquele foi o primeiro contato que tive com ela depois de meses sem vê— la. A raiva cobria minhas vistas e eu continuava esfregando aqueles números, tentando não