Poucos são os sinais que compreendo, e um deles é a minha crise de ansiedade, crise essa que sempre cuidei para que ninguém precisasse ver.
Lembro que o Benjamin foi um dos poucos que presenciaram quando acabei perdendo o controle. Lembro dele agarrar os meus pulsos porque eles se moviam sozinhos fazendo minhas unhas entrarem nas minhas pernas.
A sensação que tenho agora é que vou explodir. Não sei que porra tá rolando, mas sei que estou igual a uma panela de pressão.
— Por que demorou tanto?
Trêmula, gelada, até que a pessoa "misteriosa" aparece, causando uma dormência nos meus pés, como se estivessem mastigando minha carne.
— Atraso só trinta minutos e vocês — ele para, para de repente.
Assim como eu.
"Não, não pode ser..."
Atlas e Adam que chegam agora não conseguem