— JÁ ESTOU INDO! — grito antes de dar as caras.
— Ah, você está aí!
Escuto suas pegadas na direção do banheiro, e já preocupada com as suas ações, aperto a toalha com as mãos, indo para o quarto rápido e receosa.
— Estou aqui! — apareço toda aflita.
— O— oi, amor! — ele vem cambaleando na expectativa de me beijar, mas aí cheia de repulsa consigo desviar.
— Você está fedendo a álcool! — repreendo correndo para o outro lado da cama.
— Q— qual o problema? — disse me seguindo.
— Não quero ficar perto de você com esse cheiro!
"Não quero ficar perto é de jeito nenhum, nem cheirando rosas, ou pintado de ouro!"
— Garanto que meu pau está cheiroso! — disse com uma risada nojenta.
— O quê? — fico chocada com a ousadia dele, esfregando minhas costas na parede para escapar dos seus dedos.
Estávamos em um impasse onde ele fazia de tudo para me tocar e eu fazia de tudo para não ser tocada. Cada vez que ele chegava mais perto, eu conseguia fugir para o outro lado.
A bebida não o