Agora era o momento de traçar um novo plano. Se eu não fizesse algo logo, acabaria morta, e não apenas eu, mas todos nós; até Eirik sofreria o mesmo destino. Sei que Gytha está brincando com forças sombrias e, pelo que vi, são imensamente poderosas. Preciso urgentemente descobrir como detê-la e, além disso, como tirar Eirik desse transe em que parece estar preso.
—Você está muito quieta —disse Eirik enquanto caminhávamos, quebrando o silêncio que se instalara entre nós.
—Não tenho nada a te dizer, também não tenho nada para te perguntar —respondi rispidamente, sem esconder minha raiva.
Ele segurou meu braço com firmeza e me forçou a parar. Me virei bruscamente e olhei direto em seus olhos.
—Ignorar você não é crime, então, por favor, pare de me importunar —pedi, tentando manter a compostura, embora minha voz tremesse levemente.
Ele sorriu de lado, com aquela expressão que o fazia parecer perigosamente atraente, como se desfrutasse da minha raiva.
—Logo as crianças estarão aqui com voc