Olhei freneticamente de um lado para o outro, minha mente tentando desesperadamente entender o que estava acontecendo, enquanto lutava para me acalmar ou, ao menos, manter um mínimo de sanidade. Mas o pânico me dominava. Eu tinha voltado, e não tinha certeza se conseguiria retornar.
—Querida, você está bem? —perguntou minha madrasta, a voz cheia de preocupação, enquanto seus olhos me observavam com estranheza.
Balancei a cabeça imediatamente, sentindo que o mundo estava desmoronando ao meu redor. Nada estava bem. Tudo estava errado.
Vários policiais entraram no quarto e me olharam. Eu olhei para minha madrasta, que parecia muito preocupada. Estava acontecendo de novo; era como se tudo o que vivi fosse um sonho. Mas eu sabia que não era; minha vida com eles era real, meu filho era real.
—Senhorita Blake, precisamos fazer algumas perguntas —disse um dos policiais.
Assenti com a cabeça imediatamente.
—Ela falará quando nosso advogado chegar —respondeu minha madrasta.
Os policiais assenti