Ele está com uma bebida na mão e o olhar virado na direção em que a maioria olhava, para mim. A única pessoa a se vestir de maneira simples, apenas uma blusa de algodão, jeans, sandálias e a mochila.
Nervosa com os olhares e com toda a minha situação, passo a mão no cabelo, o que tira alguns fios do rabo de cavalo. Antes de ficar descabelada paro a mão em punho estendidas ao lado do meu corpo.
Antes de perder a coragem e sair correndo, me aproximo do homem e paro ao seu lado, olhando para frente, como se olhar para ele fosse mortal.
— Por que a ovelhinha vem até o lobo? Trabalho ou diversão? — pergunta sem desviar seu olhar do meu rosto, que está direcionado para uma garrafa qualquer na prateleira do bar.
Pelo canto do olho, observo a curiosidade no rapaz que serve as bebidas, ele até deixa derramar algo fedorento e um cliente reclama. O alfa ignora tudo, esperando minha resposta.
É agora.
Me viro mais em sua direção para falar:
— Me disseram que você é o melhor assassino que existe.